O Mês da Economia de Guimarães prosseguiu esta terça-feira, 21 de outubro, com mais uma sessão dedicada à transição digital e verde das pequenas e médias empresas (PME), que decorreu na sala de conferências do CIAJG – Plataforma das Artes e da Criatividade.

O encontro, promovido pela TecMinho, em parceria com o Município de Guimarães e o Cluster Indústrias Culturais e Criativas, no âmbito do projeto Shift2DigitalGreen, reuniu empresários, gestores, investigadores e especialistas para refletir sobre o papel da inovação e da sustentabilidade como fatores determinantes na competitividade e progresso das empresas vimaranenses.

A sessão foi aberta por Marta Mota Prego, Chefe de Divisão de Desenvolvimento Económico do Município de Guimarães, e por Paulo Ramísio, Presidente da TecMinho, que destacaram a importância de apoiar as empresas na adaptação aos desafios tecnológicos e ambientais que marcam o presente e o futuro da economia.

Seguiu-se o painel “A Inovação como Motor de Progressão na Cadeia de Valor”, moderado por Jorge Portugal, Diretor-Geral da COTEC Portugal, que conduziu a conversa entre representantes de empresas e instituições de referência do concelho. Susana Martins, Head of Energy & Sustainability da JF Almeida, Eduardo Silva, Diretor de Soluções Tecnológicas da Jordão, e Joel Alves, Co-Fundador e COO da Sentinel, partilharam experiências e estratégias concretas sobre como a transição digital e verde está a transformar processos produtivos, modelos de negócio e formas de gerar valor. O painel contou ainda com a intervenção de António Pontes, Professor e Investigador da Universidade do Minho, que abordou o papel do conhecimento científico na criação de valor económico e social. Destacou a importância da qualificação e da capacidade de resposta das universidades aos desafios da indústria, sublinhando como a colaboração entre o meio académico e empresarial é essencial para transformar conhecimento em inovação aplicada.

A encerrar a sessão, Jorge Portugal sublinhou a importância da cooperação, qualificação e circulação do conhecimento, recordando que “o paradoxo da inovação não é uma falha da inovação, mas o reflexo de um ecossistema que ainda não liga os seus pontos”, e acrescentando que cabe à COTEC e à TecMinho ajudar a unir pessoas, conhecimento e oportunidades.

Integrada no Mês da Economia de Guimarães, esta iniciativa reforça o compromisso do Município com a promoção de um ecossistema empresarial mais competitivo, inovador e sustentável, alinhado com o mote desta edição: “Economia Verde: Sustentabilidade, Território e Futuro.”

O evento decorreu no âmbito do projeto Shift2DigitalGreen, promovido por um consórcio composto pelo ISQ, TecMinho, Universidade de Aveiro e CTCV, e cofinanciado pelo COMPETE 2030, Portugal 2030 e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).